domingo, 14 de novembro de 2010

Dicas para concursos de Prefeitura

Ai vai algumas dicas que normalmente são cobradas em concursos municipais. Preste atenção e estudem...
1- Origem do nome do município
2 – Fundação e contexto histórico
3 – Símbolos (Bandeira, Brasão e Hino)
4 - Limites
5 – Rios e Córregos que corta o município
6 – Potencialidades Econômicas
7 – Festas e feriados
8 - Nome de elementos geográficos artificiais (praças, escolas, pontes e rodovias)
9 – Pontos turísticos
Cuidado número da população é muito importante, porém, as bancas de elaboração de provas têm omitido esse tema, em virtude, desse assunto gerar polemica, é bom lembrar que todo ano tem uma nova quantidade populacional, seja de censo ou de estimativa.

15 DE NOVEMBRO: feriado alusivo à Proclamação da República passa despercebido


 Hoje, 15 de novembro, marca a data marcante para a história do país, há exatamente 121 anos, nesse, na então Praça da Aclamação, atualmente Praça da República, no Rio de Janeiro, um grupo de militares do Exército brasileiro, comandado pelo Marechal Deodoro da Fonseca com o apoio das oligarquias e da classe média, deu um golpe de estado, depondo o Imperador D. Pedro II. O fato foi o marco que derrubou a monarquia do Brasil e instituiu a República brasileira.
Naquela mesma data, foi criado um "Governo Provisório" republicano, no qual tinha como primeiro presidente interino o próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Desde então, o regime republicano no país foi passando por transformações ao longo desses 121 anos.  Este, contudo, apesar de ser um episódio importante para a história política brasileira, gradativamente vem perdendo forças em relação às comemorações alusivas ao Dia da Proclamação da República em todo o país.
Em Palmas, por exemplo, não há nenhuma comemoração alusiva ao dia, que é feriado nacional. Para agravar, a data, de importante significado para a nação, passa quase que despercebida pela população. Muitos até consideram o dia como outro qualquer. O único jornal diário, Jornal do Tocantins não fez nenhum menção a data, os sites nada produziram, as escolas muito menos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Deu na midia

O que realmente importa no Enem não está sendo discutido
São Paulo, sábado, 13 de novembro de 2010

SIMON SCHWARTZMAN
ESPECIAL PARA A FOLHA

Na confusão criada com o Enem, o que menos se discute é o que mais interessa: precisamos deste Enem, com este formato? Que vantagens e problemas ele traz? Não existem outras maneiras melhores de fazer isso?
O principal objetivo do Enem, desde o início, foi estabelecer um padrão de referência para o ensino médio.
Como as escolas são muito diferentes, ter um padrão nacional permite avaliar o que o aluno realmente aprendeu, e, de tabela, dizer algo sobre suas escolas, quando temos um número significativo de alunos da mesma escola participando.
São informações que também podem ser usadas por universidades em seus processos de seleção.
Esse tipo de avaliação final do ensino médio existe em muitos países, mas de forma muito diferente da nossa. São dois modelos principais.
Na Europa, são feitas avaliações de conteúdo, com os estudantes podendo escolher as áreas em que querem ser avaliados (com algumas exigências comuns, como o uso da língua e conceitos matemáticos).
Nos Estados Unidos, o que predomina é o SAT (Scholastic Aptitude Test), que avalia competências gerais em áreas de pensamento crítico, língua e matemática.
Essas avaliações são feitas não pelos governos, mas por instituições especializadas, como os cinco "examination boards" ingleses ou o Educational Testing Service nos Estados Unidos.
O SAT, assim como o GRE (Graduate Record Examination) e outros exames americanos, é feito várias vezes ao ano em múltiplos locais, usando sistemas computadorizados nos quais as questões vão aparecendo para o estudante conforme ele vai avançando.
O Enem atual é uma combinação perversa dos dois modelos: por um lado, como na Europa, ele é fortemente baseado em conteúdos, aparentemente para atender às demandas das universidades, para que elas possam, no limite, dispensar seus próprios vestibulares. Mas ele não dá opções aos alunos.
O resultado, além do pesadelo burocrático e logístico das provas, é que ele vai contra a necessidade de criar mais alternativas de estudo no ensino médio, força os alunos a uma maratona de dois dias de provas cujo resultado pode decidir seu futuro, e muitas das principais universidades do país relutam em usar seus resultados como critério de admissão para seus cursos. Algumas sugestões: 1) tirar a implementação do Enem do Inep e do sistema de licitações anuais e colocar em uma ou mais instituições especializadas, a serem constituídas;
2) voltar ao formato de uma prova geral de competências centrais aplicada de forma descentralizada e por computadores;
3) abrir o leque de avaliações por áreas de conhecimento, conforme os interesses dos estudantes e das universidades que queiram fazer uso dessas informações -que seriam administradas de forma descentralizada; 4) dar transparência ao sistema, publicando os documentos técnicos e as matrizes de referência para as diferentes áreas em avaliação.
Essas podem não ser as melhores sugestões, mas é isso que deveríamos estar discutindo, e não os erros logísticos que têm surgido, embora eles sejam, pelo menos em parte, consequência do sistema mastodôntico de avaliação que se decidiu adotar.

SIMON SCHWARTZMAN é pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade. Foi presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre 1994 e 1998.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Conhença a nossa biogeografia

Júnio Batista relembra os principais fatos dos 21 anos da história política do Tocantins

O professor Júnio Batista fala, em entrevista ao jornalista Cleber Toledo, sobre a história política dos 21 anos do Tocantins. Ele lembra os principais fatos que marcaram a luta pela emancipação do Estado e os principais momentos políticos da criação do Tocantins até a primeira eleição do governador cassado Marcelo Miranda (PMDB).
http://www.clebertoledo.com.br/n/dfa3621fcc199e2ab1251fe8982ad0e6/junio-batista-relembra-os-principais-fatos-dos-21/

Tocantins: história e geografia

O livro Tocantins: história e geografia está destinado a três públicos - alunos de cursinho, alunos do ensino regular em geral e aos interessados em conhecer melhor a história do Estado. A obra é resultado de uma década de pesquisa e nasceu pela falta de uma referência bibliográfica sobre o tema, sentida pelo professor em sala de aula. A obra foi escrito a partir de pesquisas em documentos governamentais, com a preocupação centrada na didática, para facilitar o aprendizado. Nele, Júnio conta a trajetória do mais novo Estado brasileiro, desde a sua descoberta até os dias atuais, incluindo os aspectos geográficos, econômicos, demográficos e culturais.

Nasce o caçula do Brasil

No dia 05 de outubro de 1988 nascia a constituição brasileira, junto com ela o Estado do Tocantins. A nossa unidade da federação herdou uma área que representava em torno de 44% do estado de Goiás. Sessenta municípios e uma centena de povoados em situação de penúria, abandono e isolamento. O retrato bem próximo do sul goiano na década de 1960, estradas de terra, em precárias condições de uso, que somente permitiam o tráfego na estação seca. Na estação das chuvas, outubro-abril, a maioria dessas estradas ficavam em condições intransitáveis, apenas a rodovia federal Belém-Brasília, pavimentada em más condições, com pontes de madeira.
A energia tocada a motor a diesel, e o que pior apenas 40% dos domicílios tinham acesso a esse serviço. As  casas eram de paredes de barro, cobertas de taipa e piso queimado. O lado pobre, como era chamado pela imprensa goiana, ficou com apenas 19% do efetivo rebanho bovino; a produção era artesanal, o ICMS representava somente 5% da arrecadação total de Goiás.
O quadro era desafiador, o ensino superior era privilegio de poucos, apenas 2 mil alunos em cursos oferecidos nas antigas faculdades de Filosofia e Ciências de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional. A rede escolar insuficiente e inadequada fisicamente, além da escassez de profissionais, apenas 6% dos professores possuía curso superior completo.
Passada a euforia da criação, era necessário recuperar  o tempo perdido. Na verdade tudo precisava ser feito, tínhamos apenas as riquezas legadas por Deus como o solo fértil, água em abundância, e um grande potencial energético. Além da generosidade da natureza que esbanjava riqueza, muitas delas ainda escondidas. Ingredientes que por si só serviram para atrair centenas de empreendedores de todos os cantos do Brasil, na bagagem sonhos, ousadia e esperança.
Hoje, duas décadas depois, podemos fazer um balanço e perceber quantos avanços conseguimos. Só para se ter uma idéia, a receita do ICMS tocantinense já representa  40% de Goiás, o rebanho bovino 40% em relação aos goianos. Além da quantidade, ganhou também em qualidade. Caiu bruscamente a mortalidade infantil, as taxa de natalidade e fecundidade. A expectativa de vida aumentou excessivamente e a taxa de analfabetismo foi reduzida pela metade.
Não foi só na melhoria dos indicadores econômicos e sociais que evoluímos. De quebra a região ganhou uma identidade própria, que não veio exclusivamente de Goiás, é uma mistura de nordestino com goiano, mineiro e sulista.
O Tocantins é um encontro de Brasis, de cores, raças, tradições e culturas, chega aos 20 anos, com seus 1.243 mil habitantes, distribuídos pelos 139 municípios, desse total 67% são natos, os demais são tocantinenses por opção. Independente da origem todos têm motivos de sobra para comemorar. Aliás terá muito mais, as estimativas do IBGE projetada para 2030, apontam que a mortalidade infantil atingirá apenas 13 crianças para cada mil nascidas vivas, a taxa de mortalidade alcançará a média de 1,8 filhos por casal,  e a esperança de vida ao nascer chegará aos 77 anos – índices de países desenvolvidos.
Para quem acha que foi pouco, o Estado ainda proporciona um importante papel estratégico para o País ao abrir suas portas para passagem dos trilhos da ferrovia Norte-Sul, e exportar 91% de sua produção energética, colaborando com ascensão econômica da região centro–norte e dando suporte aos pilares para a industrialização.
* Júnio Batista do Nascimento, professor, articulista, membro do Instituto Cenog-Conorte e autor do livro: Tocantins: História e Geografia. E-mail: juniobatista@bol.com.br

M3_Ativi1_Registros e Discussões

A interação é fundamental para o desenvolvimento social. Quando discutimos idéias, descubrimos conceitos diferenciados, possibilitando experimentos significativos e desafiadores. O homem precisam ser criadores, inovadores e fazer coisas novas constantemente. As vezes ainda há muitas incertezas com os desafios. É preciso desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. A curiosidade humana move a busca constante.


Weslane, Junio, Suelene e Altina

QUEM É JÚNIO BATISTA

Júnio Batista do Nascimento, é natural de Martins - Rio Grande do Norte. Chegou em Palmas ainda no período da poeira - março de 1990. Aos poucos foi ganhando gosto pela cidade, fazendo dessa terra o lugar de suas conquistas. Na verdade, ele é um retrato de um nordestino sonhador e ousado. Que ao longo desses anos, vem deixando sua marca na vida social, educacional, cultural e esportiva da sociedade palmense.
Nos cinco primeiros anos, residiu no distrito de Taquruaçu. Onde ajudou a criar o time de futebol Serrano Esporte Clube, além do grupo de teatro Pérola Negra e o Grêmio Estudantil Valdonês Ferreira de Oliveira do Colégio Crispim Pereira Alencar. No grêmio, inclusive, tornou-se o primeiro presidente de entidade estudantil da capital.
Ainda em Taquaruçu, Júnio iniciou a função de professor e cursou seu ensino médio. Também colaborou na fundação da Estação Primeira de Palmas  - bloco carnavalesco sediado em Taquaralto e com a criação da Liga Esportiva de Palmas.
Entre 1993 a 1996, foi Assessor técnico de informática da Prefeitura de Palmas, onde participou diretamente de todo o processo de informatização do município. Esse período foi um dos mais difíceis, pois além do trabalho, tinha que conciliar com os estudos da faculdade de Geografia em Porto Nacional, e nas folgas atuava como “Pesquisador Júnior” do CNPQ - Conselho Nacional de Pesquisa Cientifica, estudando sobre os córregos e mananciais que cortam e abastecem Palmas.
O resultado foi apresentado num congresso Cientifico da SBPC - Sociedade Brasileira para Pesquisa Cientifica, que resultou na publicação de um livro sobre o Córrego Brejo Comprido e num projeto para construção de um parque, ou seja, o atual Parque Cesamar.
Entre o período de 1998 a 2002 participou de diversas atividades como pesquisador, da Secretaria de Planejamento – Seplan e do Sebrae.
No campo educacional, além de lencionar em vários colégios, participando diretamente para formação de milhares de jovens, ele desenvolveu a mais brilhante entre todas as suas experiências, que contribui diretamente para o engrandecimento do nosso estado com quatro livros publicados: Tocantins: História e Geografia, Tocantins:700 questões, Cerrado: nosso bioma, nossa riqueza e Palmas: sua história, trajetória e conquistas.
Atualmente é membro do Instituto Cenog/Conorte, do Instituto Histórico, Geográfico  e Ciências Sociais do Tocantins, professor da rede pública do estado do Tocantins – Colégio Dom Alano, articulista, colaborador da Revista Tempo Integral, Jornal Voz do Tocantins e Jornal do Tocantins.
Com 37 anos, dos quais 22 deles dedicados a Palmas e ao Estado do Tocantins, tem uma vasta coletânea de pesquisa geográfica, social, econômica, demográfica e cultural – o que credencia no meio educacional e jornalístico como um dos maiores pesquisadores dessa terra.